sábado, 28 de abril de 2012

8ª SEMANA DE ESTUDOS
Nesta semana tivemos a oportunidade de conhecer dois filmes que retratam de um modo geral, o sistema educacional brasileiro. Trata-se do filme Escritores da Liberdade e Pro dia Nascer Feliz. O primeiro fala sobre uma professora que começa a lecionar em uma escola, mais precisamente em uma turma, onde os problemas sociais são inúmeros, todos os alunos perderam a esperança de um mundo melhor, e o pior é que a própria escola desistiu deles. A professora propõe mudanças, lhes passando que há sim um mundo melhor por detrás do que eles enxergam. Ela transmite esperança, tem sede de mudança e vontade de ensinar de verdade, de transformar a vida daqueles alunos. Através de um caderno entregue a cada um para que exponham sobre sua vida, seus problemas e aflições, ela consegue ao mesmo tempo se aproximar e conhecer os alunos, podendo analisar melhor o dia a dia de cada um fora do contexto escolar. Já o segundo, é um documentário feito através de depoimentos de professores e alunos. O documentário retrata as diferentes realidades educacionais existentes em nosso país. De um lado é mostrado a precariedade de uma escola de Pernambuco e Rio de Janeiro, onde os professores perderam as esperanças e sequer acreditam no potencial de seus alunos. Nota-se claramente que os docentes estão desmotivados. A visão que se tem dos alunos é de pessoas sem capacidade, ignorantes que não se darão bem na vida. Por outro lado têm-se uma escola da elite de São Paulo, onde há disciplina, regras, boa infra-estrutura e professores qualificados, mas nem por isso inexistem problemas. Nesta escola, porém, se deposita toda a responsabilidade no aluno, pelo simples fato de carregar um sobrenome “importante” ou a família ter dinheiro. É quase obrigatório que o aluno se saia bem em tudo, É depositado confiança nestes alunos, sendo tratados como pessoas cultas, inteligentes e capazes de ir mais além.

domingo, 22 de abril de 2012

7ª SEMANA DE ESTUDOS
Nesta semana debatemos no fórum da disciplina sobre gestão escolar, currículo, ambiente de aprendizagem, interação professor /aluno, aluno/aluno, dimensão administrativa, dimensão pedagógica, projeto pedagógico, presença da família na escola. Vimos também qual a função social da educação, que consiste em formar alunos para a convivência na cultura global, a partir do desenvolvimento das capacidades de aprender a conhecer, aprender a fazer, a conviver e aprender a ser. A escola precisa estar buscando maneiras de fazer do processo educativo algo prazeroso e desafiador. Conhecer a função social da educação nos faz pensar e analisar como estão às práticas escolares, como está a atuação da equipe pedagógica, pois, a equipe pedagógica é de fundamental importância, para a elevação da qualidade de ensino da escola.
No que se refere à gestão escolar, vimos que ela é um processo, pois é elaborado em partes por diversas pessoas, ou digamos a comunidade escolar. É necessário verificar constantemente a elaboração do mesmo para mantê-lo atualizado e de acordo com o contexto atual.
Assistimos a um filme: Pro dia Nascer Feliz, que abordou o tema da educação sob forma documental, mostrando o abismo que existe entre as escolas de elite e as escolas públicas. Trata da relação do adolescente com a escola, focando também a desigualdade social e a banalização da violência.
Há uma nítida opção pelo aluno, mostrando jovens pressionados em busca de resultados, outros abandonados física e afetivamente pelos pais, submetidos a um conflito de gerações com os professores, abandonados por uma escola que muitas vezes nem aula tem. Mostra que há angústias comuns entre os jovens de todas as classes, mas um abismo social que os separa.
Pro Dia Nascer Feliz foca o aluno e mostra o professor tal qual ele é: na escola dos pobres, um trabalhador precarizado tão vitimizado quanto os alunos e impotente diante do caos em que se vê imerso. Na escola dos ricos, um elemento de classe média desfrutando do status e respeito que as condições lhe oferecem. Aliás, uma forma interessante de se pensar o filme está na comparação da figura dos professores das diferentes escolas. De um lado, professoras descabeladas, com olheiras, cansaço visível e uma situação que leva muitos aos calmantes e antidepressivos: xingamentos, ofensas, descaso e a convivência em escolas e bairros que são uma tortura estética. Do outro, a suavidade de uma professora falando de O Cortiço, de Aloísio Azevedo, do alto de seu salário de R$ 6 mil mensais, sem expressão de cansaço, muito bem vestida e diante de uma platéia silenciosa de futuros vencedores, num ambiente aprazível, limpo e arborizado.

sábado, 14 de abril de 2012

6ª SEMANA DE ESTUDOS
Nesta semana estudamos de um modo geral a interferência do PPP nas escolas. Debatemos sobre o referencial teórico, o currículo e o ensino, e algumas outras concepções a respeito deste assunto. Vimos  que através do projeto político-pedagógico possibilita-se o envolvimento de todos os integrantes da escola e o processo de tomada de decisões no funcionamento da organização escolar.
O planejamento na organização escolar é um esforço coletivo da escola como um todo, revendo e resignificando o ato de ensinar e de aprender em geral. Para que haja um planejamento eficaz é necessário que haja várias estratégicas para que as mudanças sejam alcançadas, dentre as quais podemos citar: ambições estratégicas, finalidades, objetivos, diagnóstico, opções estratégicas, decisões estratégicas, implantação organizacional e controle. A estratégica é um posicionamento das forças, das ações, que pressupõe um compromisso com a produção de um futuro com o qual a organização deve lidar; tem a ver com os valores que se pretendem para a organização.
Na organização escolar, que se quer democrática, em que a participação é elemento inerente à consecução dos fins, em que se busca e se deseja praticas coletivas e individuais baseadas em decisões tomadas e assumidas pelo coletivo escolar, exige-se da equipe diretiva, que é parte desse coletivo, liderança e vontade firme para coordenar, dirigir e comandar o processo decisório com tal e seus desdobramentos de execução liderança e firmeza no sentido de encaminhar e viabilizar decisões com segurança, como elemento de competência pedagógica, ética e profissional para assegurar que decisões tomadas de forma participativa e respaldada técnica, pedagógica e teoricamente sejam efetivamente cumpridas por todos.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

5ª SEMANA DE ESTUDOS
Nesta quinta semana, estudamos e compreendemos o capítulo 3 “O paradigma educacional eco-sistêmico”, através do qual vimos pressupostos importantes para a nossa educação. Estamos vivendo um momento marcante em que a educação necessita ser repensada. Necessitamos de mudanças e de transformações, para que possamos dar um melhor ensino e uma melhor aprendizagem aos nossos alunos. Nesta semana também respondemos a um questionário que nos fez analisar o texto proposto e criar nossas próprias concepções a respeito de vários conceitos, como ecopedagogia, ensino, dimensões construtivistas, interacionistas, sociocultural, afetiva, transcendente, dentre outros.

quinta-feira, 29 de março de 2012

4ª SEMANA DE ESTUDOS
Iniciamos nossa quarta semana de estudos buscando o conceito de paradigma, que nada mais é que um padrão a ser seguido, é um modelo, uma referência, um exemplo ou até mesmo um ideal. Podemos dizer que um paradigma é a percepção geral e comum, não necessariamente a melhor, de se ver determinada coisa, seja um objeto, seja um fenômeno, seja um conjunto de idéias. Ao mesmo tempo, ao ser aceito, um paradigma serve como critério de verdade e de validação e reconhecimento nos meios onde é adotado.
Também estudamos a respeito dos PENSAMENTOS ECO-SISTÊMICOS que são pensamentos que relacionam as coisas, os eventos, fenômenos e processos. É um pensamento aberto que traz consigo a idéia de movimento, e existência de um fluxo energético.
Esse pensamento quando aplicado na EAD traz positivas consequências, pois enfatiza a sensibilidade, um olhar crítico, um respeito das individualidades, pois compreende o ser humano em toda a sua complexidade funcional, cuja dinâmica também envolve as leis da física, biologia, e da fisioquímica, pois todos nós somos seres bio-psicosociais.
A partir dessa linha de pensamento, a aprendizagem é fruto da cooperação que engloba todos os envolvidos, e estes devem ser incentivados por ações docentes que permitam o fluir das emoções e sentimentos no ambiente virtual.
Acredito que essa idéia de movimento, de que tudo pode mudar a partir do que eu me proponho a fazer pode ser a propulsora de um processo educativo mais humanizante, que priorize a construção do conhecimento de forma coletiva, e que construa e se reconstrua não só o conhecimento, mas o próprio indivíduo.

domingo, 25 de março de 2012

3ª SEMANA DE ESTUDOS

Nesta terceira semana de estudos terminamos a leitura do texto proposto na semana anterior, depois de ler, tivemos que responder as questões solicitadas pela professora. Segue abaixo minha considerações referentes as assunto.
Os pós-modernos não ignoram a razão simplesmente, o que eles propõem é tomá-la como construção histórica, socialmente construída, produzidas em circunstâncias localizadas, particulares. A crítica pós-moderna argumenta que a razão precisa ser considerada junto com as dimensões afetivas, morais, estéticas que identificam o sujeito.
O desenvolvimento da consciência interage ao paradigma que privilegia a ação do sujeito sobre o objeto, o sujeito torna-se absoluto, autônomo na construção do conhecimento e do pensamento. No extremo esse paradigma defende o primado explicativo das idéias, a auto-suficiência do sujeito pensante, sem considerar as condições históricas e objetivas. Por causa disso a filosofia da consciência ou do sujeito tende a privilegiar uma única linguagem, a linguagem da razão, o conhecimento organizado, o sistema, o modelo, a visão sistemática da realidade. A formação humana continua sendo condição de humanização e tarefa da pedagogia, onde se inclui certamente o desenvolvimento da razão. Trata-se de uma racionalidade que resgata a subjetividade, a autonomia da consciência humana, assentada no desenvolvimento das capacidades cognitivas e afetivas de problematização e apreensão da realidade.
Há pluralidade de linguagens na sociedade e esta pluralidade ajuda a construir a singularidade dos indivíduos dentro do grande grupo. O cotidiano, a experiência pessoal, o conhecimento intersubjetivamente partilhado, a diferença e os diferentes discursos... Todos, juntos, formam as diversas variações de linguagem existentes na sociedade. Não há um jeito melhor ou mais completo. Na questão da linguagem, conforme Libâneo, há caminhos diferentes de interpretação e é exatamente este fato que a torna tão especial: sem interpretação, não há linguagem e para que haja uma interpretação de valor é necessário o ensino.
O hibridismo ajuda a educação, pois num contexto geral chegou-se a conclusão que o currículo deve ser hibrido, ou seja, deve aceitar e incorporar diferentes teorias e práticas e todas as formas de diversidade, considerando as condições históricas particulares em que é posto em prática. São associadas às perspectivas teológicas de um futuro de mudanças, fundamentada na filosofia do sujeito, na filosofia da consciência e na valorização do conhecimento como produtor de sujeitos críticos e autônomos, com o descentramento do sujeito, a concentração discursiva da realidade e a vinculação entre saber e poder.
São vários os dilemas a serem enfrentados, tanto teóricos quanto práticos. Um deles é o universalismo e relativismo, que atingem especialmente os objetivos da educação escolar. A controvérsia relativismo x universalismo constitui hoje uma oposição estabelecida no discurso da educação e da cultura. Dever-se-ia tentar conciliar de modo harmonioso o universalismo e o relativismo, inerentes ao pensamento científico e o relativismo ensinado pelas ciências humanas, atentas à pluralidade dos modos de vida, dos conhecimentos especulativos do mundo e das sensibilidades culturais.
Outro dilema diz respeito as formas de organização curricular, ao currículo e as práticas escolares, em que eu de um lado fica um currículo baseado na formação do pensamento científico e de outro um currículo baseado na experiência sociocultural. O currículo baseado na formação do pensamento científico estaria voltado para lidar com a realidade, sem descartar a motivação do aluno, sua subjetividade e contextos de vida. Quem defende um currículo experiencial, o conhecimento escolar estaria na experiência sociocultural, na convivência e nas práticas de socialização. A cultura escolar estaria subordinada aos saberes de experiência de que são portadores os alunos, dissolvendo-se a disciplinaridade em favor de um conteúdo mais próximos as manifestações culturais.
O terceiro dilema são as formas de organização institucional da escola, por um lado a escola terá a necessidade de funcionarem submetidas as regras mínimas, justificadas em função de estabelecer um clima adequado ao trabalho intelectual. De outro, se argumentará que essa moral universal não pode existir, porque ela depende de contextos particulares da vida dos alunos e da comunidade.
O quarto dilema resume os anteriores. Ele põe a questão da escolha entre dois significados que se pode dar à educação inclusiva. 

quarta-feira, 21 de março de 2012

Disciplina Fundamentos Teóricos Metodológicos da atuação Docente

2ª SEMANA DE ESTUDOS

Vimos nesta semana de estudos, que a pedagogia é extremamente relevante para que a finalidade da educação Vimos nesta semana de estudos que a pedagogia é extremamente relevante para que a finalidade que é a formação humana seja atingida. Para isto, ela faz uma análise de várias correntes pedagógicas ao longo dos anos, bem como o que elas priorizavam e quais eram suas características mais importantes, nos questionando sobre o que merece atenção no contexto que vivemos no que se refere à educação.
Acredito que o objetivo maior deste estudo, está em conseguir fazer com que o aluno se desenvolva e alcance uma aprendizagem significativa, tanto de sala de aula quanto de mundo, bem como que o professor consiga fazer uma avaliação de suas práticas pedagógicas vindo a perceber que metodologias e didáticas utilizar para obter êxito em suas aulas. É necessário que levemos em conta a responsabilidade que temos na participação da formação da identidade de cada sujeito e percebamos que não podemos fugir ou ignorar esta responsabilidade, pois segundo José Carlos Libâneo (p.16), “...nenhum educador poderá evadir-se da pedagogia, pois o que fazemos quando intentamos educar pessoas é efetivar práticas pedagógicas que irão constituir sujeitos e identidades...”.
As teorias pedagógicas permitem nos embasarmos para traçarmos estratégias que atendam aos objetivos de aprendizagem. Conhecemos também o conceito de teorias pedagógicas modernas que são as teorias gestadas em plena modernidade, quando a idéia de uma formação geral para todos toma lugar na reflexão pedagógica. São teorias fincadas nas idéias de natureza humana universal, de autonomia do sujeito, de emancipação humana pela razão de libertação da ignorância e da ausência de conhecimento.